
Condenado a 43 anos por triplo homicídio, tenente Pereira se converteu na prisão. Será mesmo que um criminoso, sangue nos olhos, dá realmente ouvidos a essa ladainha propagada pelos religiosos? Diante de tanto ceticismo, os PMs de Cristo sacam da manga um depoimento que, segundo eles, serve para mostrar o poder de transformação de tudo o que falam.
Em 1981, o tenente Luiz Wilson Pereira, de 47 anos, assumiu uma tropa na zona leste,
Durante o velório de um policial, Pereira decidiu que iria fazer Justiça por conta própria. “Levava o bandido para o matão, dava um minuto para ele rezar e dava um tiro na nuca.” Pereira prefere não dizer quantos matou dessa forma. Fala que perdeu a conta. “Resolvi ocupar o lugar de Deus. Tire o ‘d’ e o ‘s’. Sobra a palavra eu. Eu iria julgar e aplicar a sentença.”
Em 1988, foi condenado a 43 anos de prisão por um triplo homicídio. A mudança de vida, conta Pereira, ocorreu sete anos depois, quando estava no Romão Gomes. Por três meses, ouviu as palestras dos PMs de Cristo no presídio. Converteu-se ao Evangelho e recebeu o indulto em 2003. Hoje está livre. Trabalha na área de finanças do Cruz Azul Saúde e hoje é missionário da Igreja Metodista do Brasil. Casou-se novamente. Namorou seis meses e consumou o ato somente depois da cerimônia.
Fonte: O Estadão
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